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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Gestão digital: o guia essencial para alcançar o sucesso no mercado on-line
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-65-88370-25-4
Editora: Maquinaria
Para a autora, a ideia de empreender a qualquer custo está errada. Você precisará trabalhar duro para construir uma empresa e talvez até renunciar a alguns finais de semana, férias e conquistas financeiras anteriores. Também precisará correr alguns riscos. No entanto, isso não quer dizer que você deva abandonar tudo em nome do sonho.
É possível construir um negócio sustentável sem que isso custe sua vida pessoal e familiar. Você não precisa sacrificar sua saúde ou sua paz financeira. Não dá para mergulhar nos riscos sem nenhum tipo de planejamento. A autora conta que, de fato, empreender no mercado digital tem uma barreira de entrada menor.
O nível de investimento é muito mais baixo do que o exigido em um negócio físico. No entanto, isso não significa que você não precisará tomar algumas precauções e ter um bom plano para caminhar com segurança. Mesmo em mercados amigáveis, como o digital, há riscos.
Existem algumas coisas que é preciso lembrar ao começar um negócio:
As redes sociais mostram uma realidade editada. Quem consome conteúdos de marketing digital na internet pode se iludir com o crescimento financeiro dos criadores. Há uma disputa de status, com base em quando as pessoas faturam em um único lançamento de curso on-line, por exemplo.
Termos como 6 em 7 (seis dígitos em sete dias) são muito comuns. Essa é a corrida dos dígitos, na qual buscamos sempre o maior faturamento. As pessoas associam o mercado digital a:
Isso se baseia em mitos como:
Muita gente tem medo de entrar para o digital e ter prejuízo, sem conseguir faturar. A questão é que não vender é o risco de qualquer negócio. No digital, você ainda tem a vantagem de conseguir se preparar bem para as decisões, porque há uma abundância de dados.
A inteligência de dados é um fator que garante a sobrevivência da sua empresa. As informações estão lá. Seu sucesso ou fracasso se associa à sua competência e ao seu processo de decisão. Nunca à falta de dados. Aqui, você tem uma barreira de entrada mais baixa e pode ser mais assertivo para construir seu negócio com pouco.
Uma pessoa que cria uma loja física de roupas já começa com um investimento alto e precisará de um bom número de vendas para segurar as pontas. Não há abundância de dados. Não dá para calcular quantas pessoas viram sua vitrine, mas dá para definir quanta gente clicou em um anúncio na internet.
Quando criamos uma empresa, precisamos definir um “salário”. É com ele que pagamos nossas contas e é um valor limitado. O resto é da empresa. Assim, não tiramos dinheiro do negócio para pagar as contas de pessoa física. Esse é o “pró-labore”, uma delimitação de quanto cada sócio receberá pelo trabalho.
Essa remuneração se difere do salário. Aqui, não há regras trabalhistas. No entanto, é uma exigência contábil. Não é uma boa ideia começar um negócio burlando a contabilidade. O dinheiro da empresa, por sua vez, serve para manter e desenvolver o negócio. Essa lógica não pode ser corrompida.
O desastre financeiro de uma empresa é prenunciado quando, ao primeiro aumento de lucro, os sócios já aumentam o pró-labore, trocam de carro, mudam o padrão de vida e se envolvem com parcelamentos altos. É preciso ter um processo de investimento consistente, para fazer o negócio se fortalecer e se desenvolver.
Para cobrir as contas e manter a empresa funcionando, mesmo em momentos de crise, você precisará de uma boa reserva em caixa. Muitas marcas iniciantes precisam do pagamento do mês para manter a empresa em pé no mês seguinte, o que cria uma situação de vulnerabilidade diante de atrasos e saídas.
Durante as crises, como a da Covid-19, muitas empresas faliram já nas primeiras semanas. Elas precisaram deixar de operar porque a quarentena suspendeu seu caixa. Eram marcas sem um capital de giro robusto, que daria uma sobrevida e um tempo de adaptação às novas condições.
Por isso, uma boa meta é fazer, aos poucos, uma reserva para lidar com as contas do mês sem depender do faturamento da época. Além de evitar fechar a empresa à primeira maré negativa, o capital de giro também ajuda a evitar o endividamento por empréstimos.
Já passamos da metade do microbook e a autora fala sobre a importância de combater a Alice que vive em você. Em Alice no País das Maravilhas, o Gato de Cheshire diz à protagonista Alice: “para quem não sabe aonde vai, qualquer caminho serve”. Esse é o comportamento comum de quem está começando no marketing digital.
É frequente se distrair pelo caminho com cada novidade e esquecer a rota de casa. Empreender nesse mercado passa por combater a Alice dentro de si por algumas razões:
O modelo de negócios define como a empresa atua no mercado. A partir dele, você poderá criar processos, elaborar metas e encontrar clientes, parceiros e estratégias de crescimento. Ter um bom posicionamento é um caminho para ter resultados e ajuda na hora de tomar decisões.
Ao desenhar seu modelo de negócios, levante as vantagens e desvantagens dele. Invista em:
É comum entrar no empreendedorismo digital com expectativas muito altas. As pessoas querem vantagens, faturamento alto e recompensas sem levar em conta os deveres. Só que o mercado não é uma terra sem lei. É por isso que as empresas precisam de processo. Com eles, dá para acertar mais.
O processo dá poder de reação, diminui erros e aumenta a capacidade de decidir. Quanto mais iniciante for a empresa, mais processos ela precisará. Marcas novas têm uma equipe mais júnior e, sem um bom direcionamento, dificilmente o trabalho será eficiente e com boa qualidade. Isso independe da área do marketing em que você está.
Sua empresa precisa de processo até para que não dependa tanto do fundador. A autora conta que seu ideal de empresa é um ecossistema saudável. Nele, a marca funciona de forma organizada e é capaz de crescer e escalar sem que o empreendedor precise participar de cada detalhe.
A cultura se mostra no que acontece na sua empresa quando você não está lá. Se a estratégia são os tijolos da marca, a cultura é o cimento que torna tudo sólido. Ela se estabelecerá, independentemente de você definir ou não um código. O problema é que, se você não o fizer, outras pessoas o farão.
As “regras invisíveis” do negócio podem ser uma trava para seu crescimento e criar um ambiente no qual as pessoas não se sintam confortáveis para trabalhar. Uma cultura bem definida faz com que os funcionários já entrem com uma noção do universo do qual eles farão parte.
Para os líderes, é um manual para atrair talentos que realmente tenham sinergia com a ideia e o modo de fazer. É um mapa que ensinará a navegar, especialmente quando a rota estiver confusa. É também uma extensão da mentalidade do dono e tem origem na visão que seus fundadores tiveram no começo.
Uma boa gestão financeira é o pré-requisito de qualquer empresa e com o mercado digital não é diferente. A promessa de faturamento rápido requer um nível de cuidado ainda mais alto, para não se deslumbrar e criar castelos de areia no fundo do mar.
Cuide para não viver um padrão alto antes de deixar a empresa com um padrão alto. A gestão financeira é mais importante do que o faturamento. Cuide de pontos como:
Não dá para separar o setor financeiro de estratégias e pessoas. Tudo precisa estar interligado para que a máquina funcione. Uma empresa não sobrevive se não tiver lucro. Se você selecionar alguém para gerir suas finanças, priorize pessoas:
Ninguém nasce líder. Você pode ter traços que facilitam ou dificultam esse papel, mas isso não garante que você terá sucesso. O ponto principal para liderar é saber que não existe gestão sem se importar com quem está na empresa. Você precisa se preparar para receber os profissionais, fazê-los se enturmar e mostrar os resultados que espera.
Liderar tem a ver com inspirar as pessoas a entregar o melhor delas para o projeto. É preciso se importar com quem está liderando, gostar de pessoas e ter bagagem para conversar com vários perfis. A capacidade de adaptação também conta aqui. O marketing digital está formando uma nova geração de profissionais.
Muitos têm idades e mentalidades totalmente diferentes de outros setores. O mercado também trouxe novas dinâmicas de trabalho, como o home office. Por isso, é preciso ter uma boa noção dessas novas dinâmicas.
Gestão digital explora os bastidores de uma agência digital em vários setores: financeiro, administrativo, contábil e por aí vai. As dicas da autora servem para quem está empreendendo com vários perfis de negócios no ramo.
O marketing digital está ficando mais rico, graças às importantes descobertas da neurociência. Em “Neuromarketing aplicado à redação publicitária”, Lilian S. Gonçalves mostra algumas das principais novidades do campo. Veja no 12 min!
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Ellen Salomão é empresária, expert em marketing, mentora e CEO da Agência Vê, ma... (Leia mais)
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